Designada para ocupar interinamente a vaga do promotor de justiça Frank Ferrari, na 8ª Promotoria Pública de Ilhéus, como parte dos desdobramentos da operação Citrus, a promotora Alícia Violeta Botelho Passeggi está tendo que dividir o seu tempo para atender as demandas de Ilhéus e da promotoria de Una, pela qual é titular. A possível estagnação da Citrus é vista com certa preocupação pela sociedade ilheense, que anseia que os verdadeiros culpados pelo dano irreparável ao erário público sejam punidos com o rigor da lei.
O vai e vem da promotora nas duas cidades tem provocado visível lentidão nas investigações e poucas são as informações sobre novas prisões ou até depoimento dos investigados. A operação foi desencadeada no dia 21 de março e levou para cadeia o ex-vereador Jamil Ocké (PP), ex-secretário de assistência social no governo Jabes Ribeiro, Kácio Klay (PP) e o proprietário da Andrade Multi compras, Enoch Andrade, acusados de lesarem os cofres públicos em mais de R$ 25 milhões, por meio de contratos ilícitos e superfaturamento.
