Querido Ednaldo,
Estamos tentando erquer um time devastado, com quantias que poderiam ser destinadas a constituir empresas lucrativas, gerar empregados, entre outras, mas por conta da paixão, entre outros, resolvemos adotar o futebol como essa opção. Em taxas de inscrição do time e atletas, o clube já investiu quase R$ 45.000,00 e quer valorizar o futebol baiano, trouxe atletas valorizados, técnico campeão, resgatou a confiança da torcida, segundo consta, a 3ª maior torcida do estado, pagou dividas junto a federação, e vai melhorar.
Quer lotar o estádio local em todos os jogos. Hoje, sem qualquer oficio, com toda a cidade esperando para comprar, eu, empresário, empregador de mais de 5.000 empregados, considero desrespeitosa a atitude da federação com nosso preposto Flávio e nós que desembolsamos valores altíssimos e avisamos por semanas que queríamos ingressos e não pedimos nenhum favor, nunca recebemos um oficio que isso seria impossível, ou que haveria um impedimento, que o oficio daria um prazo pra resolver tal pendencia. A cidade inteira está agora devastada, pois está sabendo que “um delegado” quem vai conduzir a venda de ingressos no dia do jogo. Lamento muito informar, nós não precisamos de um delegado para vender ingressos para nosso time. Sabemos que existem muitos erros trabalhistas do passado e a FBF tem estrutura para nos ajudar, assessorar e não empurrar ainda mais os poucos times tradicionais ladeira abaixo. Nós temos uma festa bem grande para nossa estreia. O senhor presidente poderia nos visitar. Somos pequenos, mas estou ensinando que pensar grande e pensar pequeno dá o mesmo trabalho. Então pensamos grande. Nos ajude Ednaldo. Vamos formar clubes melhores. Quem sabe o Colo Colo não seja uma boa surpresa.
Reveja a decisão de bloquear os ingressos e dê oportunidade aos nossos torcedores. Sem torcida não há time.
Atenciosamente.
Weliton Nascimento, gestor do Colo-Colo Futebol e Regatas.
