O ex-superintendente do Meio Ambiente da prefeitura de Ilhéus, o comunicólogo Emílio Gusmão, publicou no seu blog um texto em que ele expõe a carta que fez para o prefeito Mário Alexandre solicitando a exoneração do cargo que ocupava. Trata-se em verdade, não de uma simples carta protocolar de pedido de exoneração, mas uma denúncia muito seria, pois o senhor Emílio Gusmão acusa não somente o prefeito mas outros ocupantes de cargos de confiança, a quem ele chama de “prepostos”. Mas não apresenta provas. Nessa acusação, o ex-superintendente diz que o prefeito e seus prepostos lhe fizeram pressões e propostas ilegais, e aí nesse caso estariam cometendo crime.
No nosso entendimento, Gusmão tem que se responsabilizar por essa afirmação, que é grave e certamente ele guarda provas do que disse. Todos sabemos que não se pode acusar ninguém sem provas, e muito menos uma autoridade. O prefeito, que apesar de estar fazendo um governo com muitas críticas, não se tem notícia de que ele estaria cometendo algo criminoso. Portanto, essa denúncia de Gusmão tem que ser apurada pela Promotoria de Justiça, e certamente a competente promotora Alícia Passeggi deve tomar providências e, de ofício, convocar o denunciante para que ele diga qual foi o ato criminoso que o prefeito Mario Alexandre cometeu, e indicar quem são esses “prepostos” que também o teriam pressionado a cometer ilegalidades.
Todos sabemos que não se pode acusar ninguém sem provas, e seria uma irresponsabilidade do ex-superintendente, que redigiu a carta quando ainda estava ocupando o cargo de superintendente, apresentar uma denúncia tão grave como essa sem respaldo. Temos certeza de que o Ministério Público vai tomar providências porque das duas uma: ou Gusmão prova o que afirmou, e nesse caso os envolvidos serão punidos, ou ele próprio será penalizado por denunciação caluniosa.
Clique aqui e confira a carta de Emílio Gusmão para o prefeito.