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Bomba: Ministério da Saúde envolve Elisângela Oliveira e dois ex-secretários em fraudes da Cenoe

Polícia Federal no encalce da Cenoe.
Polícia Federal no encalce da Cenoe.

Relatório da investigação do Ministério da Saúde entregue ao Ministério Público Federal e a Polícia Federal para apurar possíveis crimes cometidos com as verbas da União, aponta que o ex-secretário de saúde de Ilhéus, Antônio Chagoure Ocké, foi quem começou o contrato com a Cenoe.

A auditoria responsabiliza os ex-secretários municipais de Saúde, Antonio Chagouri Ocké, Oswaldo Dunkel e atual secretária Elisângela Oliveira. Nenhum conseguiu convencer o Ministério da Saúde, nem a Cenoe. O caso deve ser apurado pela PF.

O relatório mostra falsidade ideológica, atendimentos sem comprovação nem prontuário, pacientes sem exames obrigatórios nem acompanhamento e um dado impressionante: a Clínica Cenoe recebeu por atender o dobro dos pacientes previstos em todo o sul da Bahia.

Segundo os técnicos do MS, a estimativa de portadores de glaucoma em Ilhéus é de 3.053 habitantes, considerando a prevalência de 3% da população acima de 40 anos. Mas a Cenoe recebeu por atender 5.874 pacientes, R$ 3,7 milhões de 2011 a 2017, da Secretaria da Saúde de Ilhéus.

O Ministério da Saúde critica a Superintendência de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde da Bahia, que validou o atendimento da Cenoe em outro município, Jequié, “sem considerar que a capacidade instalada da unidade não é compatível”. E sem previsão legal.

“Como também não atentou para o fato que a Cenoe contava com um Responsável Técnico, até outubro/2017, sem titulo de especialista em oftalmologia”, diz a auditoria, que também detectou reclamações de 25% dos paciente sobre atrasos de até 6 meses na entrega dos colírios.

Veja os dois relatórios na íntegra clicando neste link e depois neste aqui

Do A Região. 


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