Fábio Roberto Notícias // Ilhéus . Bahia

No dia mundial de combate a LGBTFOBIA, representantes do Grupo LGBT+ de Ilhéus, entregam Carta ao presidente de Vereadores, cobrando direitos a população LGBT+

Diala e recebidos no gabinete do Presidente.
Diala Alex recebidos no gabinete do Presidente da Câmara de Vereadores.

Na tarde desta segunda feira (17) foi entregue ao presidente da Câmara da Câmara de Vereadores, Jerbson Moraes (PSD), na presença dos vereadores Ivo Evangelista e Paulo Carqueja, duas Cartas uma da Lesbos – Grupo LGBT+ de Ilhéus e uma Carta da Diversidade da Aliança Nacional LGBTI+ representada por Alex Sena e Diala Magalhães dentro do município, onde apresentamos pautas a serem discutidas referente aos direitos da população LGBT+ no Município de Ilhéus.

“Essas discussões na Câmara Municipal de Ilhéus são de suma importância, pois mostra que num momento de pandemia, Nós LGBT+ estamos vulneráveis precisando da atenção dos então Prefeitos e vereadores da Cidade de Ilhéus. Dentro dos pedidos existe um em especial que é a criação de um Centro de Referência LGBT, motivado por outros municípios a exemplo Salvador, São Paulo, e pretendemos implantar aqui com o apoio dos Edis que foram nomeados pela população para cuidar de todos”, pontuou Diala Magalhães. 

“Decidimos entregar essa carta hoje ao presidente da Câmara municipal de ilhéus, pois hoje 17 de maio é celebrado o Dia Internacional contra a Homofobia. Pois a lembrança remete à data em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde, em 1990. E a luta pela conscientização da sociedade e a dignidade dos grupos LGBT+. O dia em que celebramos uma conquista também é dia de enfrentamento na busca por ações que tragam novos olhares e maiores condições de sobrevivência à população LGBT+. Caminhar sob o real significado de Estado laico, que respeite os cidadãos e cidadãs independente da sua religião, cor, raça, classe social e orientação sexual, equiparando as condições de acesso à educação, alimentação e saúde com qualidade, é um dever que parte das políticas públicas e reverbera sobre as práticas privadas”, justificou, Alex Sena.

Ainda hoje, pelo menos 69 países criminalizam atividades consensuais entre pessoas do mesmo sexo, conforme relatório publicado em dezembro do ano passado pela International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association (Ilga). Nessas nações, homossexuais podem ser presos ou até mesmos condenados à morte. Lamentável!

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